Na tarde de terça-feira (27), a Associação dos Amigos do Rio Uruguai e Afluentes Mondaí (AARUM) foi procurada por uma agricultora da comunidade de Linha Uruguai, interior do município, que havia encontrado um filhote de Tatu.
O animal foi localizado durante a realização de trabalhos com máquina agrícola numa lavoura, sendo que a mãe e outro filhote estavam mortos. O Tatu ficou aos cuidados da AARUM por algumas horas, até ser recolhido pela Polícia Militar Ambiental, que o entregou ao laboratório do curso de Ciências Biológicas da Unoesc São Miguel do Oeste.
Antes da chegada da PMA, o animal foi levado até o colégio Artur Deiss de Mondaí para que as crianças que frequentam a instituição pudessem conhecer e ter contato com o filhote. A espécie de Tatu a que ele pertence não foi identificada.
O Tatu
O Tatu é um mamífero que possui uma espécie de carapaça (armadura) que cobre e protege seu corpo, nativo do continente americano. Eles vivem em regiões de cerrado, savanas, matas ciliares (próximas aos rios) e florestas com vegetação seca (caatinga, por exemplo).
A alimentação de um Tatu consiste, principalmente, em pequenos insetos (formigas, cupins, besouros) e suas larvas. Também comem pequenos invertebrados, raízes, alguns vegetais e frutos.
As espécies de Tatu mais conhecidas são: tatu-peba, tatu-galinha, tatu-canastra, tatu bola da caatinga e tatu-peludo (tatu peba). Dependendo da espécie, o animal pode pesar de 2,5 a 6 quilos, em média. O comprimento médio dos adultos é de 40 a 70 cm e a cauda de um tatu pode medir de 30 a 50 cm.
Os Tatus cavam buracos no solo, usando suas unhas fortes e afiadas, para usarem de moradia, que pode ser habitada por um ou mais animais da mesma espécie.
Grande parte das espécies possui hábitos noturnos. Ficam na toca durante o dia, saindo à noite a procura de alimento.
(fonte: toda biologia.com)
Fotos e texto: Assessoria de Comunicação AARUM